Letra: Entre Verso e Silêncios


Despertai dirigentes partidários do sono profundo da ilusão Siglas partidárias brincando de nação


Enquanto o povo sofre e chora em meio a confusão, vocês se enchem de fundo Vocês seguem dançando no salão da corrupção


Com o suor do trabalho, vocês se engrandecem O suor que escorre não é do seu rosto É do povo cansado que paga o alto imposto


Mas esquecem que a terra é de todos, e nada se leva

Com nada nascemos, com nada morreremos

O que fica é a memória, do bem ou do mal que fizemos


Mudai o sistema, renovai a política

Que o povo seja o centro, e não apenas uma prática

Promessas vazias ecoam no desgosto E a esperança desbota como um velho encosto


Não mais roubos, não mais desvios

É hora de mudar, é hora de ser justo

Lembrai-vos que a história julga


E o povo não esquece, quem foi fiel ou traidor

Despertai dirigentes partidários ouçam o clamor A rua grita forte, não é só boato

Das favelas aos campos se espalham o fervor e a hora de mudança é tempo de valor


As cadeiras douradas escondem um fracasso Enquanto o povo tropeça no mesmo compasso

E o futuro desfeito se perde no espaço Num ciclo sem fim de um eterno embaraço


Quantos mais vão cair no abismo da espera Enquanto o discurso só pinta a quimera

Despertai dirigentes partidários é a hora sincera De olhar para o povo e romper a esfera


Despertai dirigentes partidários ouçam o clamor e mudem o caminho


Que o bem comum seja o objetivo, e não o enriquecimento

A terra é de todos e para todos deve ser


Vamos construir um futuro, com justiça e igualdade, sem medo de ser

A rua grita forte, não é só boato.Das favelas aos campos se espalham o fevor É a hora de mudança é tempo de valor

É necessário mudar conceitos e princípios , com uma nova mentalidade por amor ao povo e não ao dinheiro do povo